Primordialmente, antes de uma cirurgia, entender o que é avaliação pré-operatória do coração é essencial para garantir a segurança do procedimento. Nesse sentido, essa avaliação envolve uma análise minuciosa da saúde cardíaca, buscando identificar riscos que possam comprometer a cirurgia ou a recuperação.
Contudo, para muitos pacientes, especialmente os com histórico de doenças cardíacas, essa etapa oferece tranquilidade e ajuda a equipe médica a tomar decisões mais seguras. Portanto, se você está prestes a passar por uma cirurgia, é natural sentir apreensão.

Por que a avaliação cardíaca antes da cirurgia é tão importante?
A avaliação pré-operatória do coração identifica, a princípio, condições que podem comprometer a segurança do procedimento cirúrgico. Ou seja, ela permite à equipe médica tomar decisões fundamentadas para prevenir complicações. Também contribui para o planejamento anestésico e cirúrgico individualizado.
Quem deve realizar a avaliação pré-operatória do coração?
Pacientes com fatores de risco cardíaco ou submetidos a cirurgias de médio e grande porte devem realizar essa avaliação. Ainda assim, a indicação considera idade, histórico clínico e tipo de procedimento. O objetivo é reduzir o risco de eventos cardiovasculares durante e após a cirurgia.
Pacientes com histórico de doenças cardiovasculares
Pessoas com histórico de infarto, angina, arritmias ou insuficiência cardíaca devem passar por avaliação especializada. O cardiologista investiga a estabilidade da condição e define condutas específicas. Em outras palavras, essa análise orienta ajustes na cirurgia e no controle medicamentoso.
Indivíduos acima de 50 anos
A partir dos 50 anos, aumenta a probabilidade de doenças cardiovasculares mesmo sem sintomas aparentes. Em suma, a avaliação cardíaca pré-operatória ajuda a detectar alterações que podem interferir no sucesso cirúrgico. Essa faixa etária requer maior atenção preventiva.
Pessoas com fatores de risco como hipertensão, diabetes ou tabagismo
Hipertensão, diabetes e tabagismo elevam o risco de complicações cardíacas durante cirurgias. Dessa forma, a avaliação permite verificar o controle dessas condições antes do procedimento. O cardiologista pode recomendar intervenções específicas para minimizar riscos.
Como é feita a avaliação pré-operatória do coração?
A avaliação inclui, em primeiro lugar, uma entrevista clínica, análise do histórico de saúde e exame físico. Em seguida, o médico solicita exames laboratoriais e cardiovasculares básicos. Dependendo da complexidade do caso, investiga-se mais profundamente com exames complementares.
Consulta com cardiologista
O cardiologista coleta informações detalhadas sobre sintomas, medicamentos e antecedentes cardíacos, por exemplo. Ele avalia o tipo de cirurgia e determina os exames mais adequados. Após essa análise, emite parecer sobre a aptidão do paciente para o procedimento.
Exames clínicos e laboratoriais
Os exames laboratoriais avaliam glicemia, colesterol, função renal e marcadores inflamatórios. A análise clínica inclui aferição da pressão arterial, bem como a ausculta cardíaca. Esses dados subsidiam a avaliação do risco cardiovascular global.
Exames complementares (eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico)
O eletrocardiograma, eventualmente, detecta arritmias e alterações na condução elétrica do coração. O ecocardiograma avalia a anatomia e função cardíaca. O teste ergométrico analisa a resposta do coração ao esforço físico e identifica isquemias.
Quais riscos a avaliação ajuda a identificar?
A avaliação detecta, sobretudo, condições que podem gerar instabilidade cardiovascular no intra e pós-operatório. Além disso, também identifica, ocasionalmente, doenças silenciosas que aumentam o risco cirúrgico. Com esses dados, é possível traçar estratégias para evitar complicações.
Risco de complicações durante a cirurgia
Arritmias, infarto e instabilidade hemodinâmica representam riscos intraoperatórios. A avaliação permite antecipar essas situações e aplicar medidas preventivas. Isso reduz, desde já, a chance de eventos críticos durante a cirurgia.
Risco cardiovascular no pós-operatório
No pós-operatório, podem, antes de mais nada, surgir eventos como insuficiência cardíaca aguda ou trombose. A avaliação prévia identifica pacientes propensos a essas complicações. Apesar disso, o controle intensivo e o monitoramento adequados reduzem esses riscos.
Necessidade de ajustes no procedimento ou na anestesia
Com base na avaliação, o anestesista pode adaptar o plano anestésico. Em alguns casos, a equipe opta por procedimentos menos invasivos. Essa flexibilidade, por exemplo, depende da identificação correta do risco cardíaco.
Qual é o papel do cardiologista nesse processo?
O cardiologista interpreta, acima de tudo, os dados clínicos e exames para avaliar a aptidão cirúrgica. Ele fornece laudo que orienta as condutas da equipe cirúrgica. Também acompanha a evolução do paciente em caso de necessidade.
Definir a liberação ou contraindicação cirúrgica
A princípio, com base nos resultados, o cardiologista aprova ou contraindica temporariamente a cirurgia. Contudo, a decisão considera o equilíbrio entre os riscos e os benefícios do procedimento. Quando necessário, por fim, se propõe medidas para otimizar as condições clínicas antes da liberação.
Orientar sobre cuidados pré e pós-operatórios
O especialista orienta sobre medicamentos, alimentação, repouso e controle de doenças crônicas. Ele também define o acompanhamento pós-operatório em casos de maior risco. Essas recomendações visam estabilidade clínica e recuperação adequada.
Monitorar pacientes com condições cardíacas específicas
Pacientes com cardiopatias requerem monitoramento contínuo durante o período cirúrgico. O cardiologista ajusta o tratamento conforme a resposta clínica. Esse acompanhamento reduz complicações e melhora o prognóstico.

Quando a cirurgia pode ser adiada por questões cardíacas?
Antes de tudo, o médico adia a cirurgia quando há risco imediato à vida ou complicações previsíveis. Do mesmo modo, essa decisão prioriza a segurança do paciente. A cirurgia é retomada após estabilização clínica.
Casos de arritmias graves ou infarto recente
Ao mesmo tempo, arritmias instáveis e infarto agudo do miocárdio recente contraindicam temporariamente a cirurgia. O cardiologista trata o quadro antes de nova avaliação. Desse modo, a reavaliação define o momento seguro para o procedimento.
Controle inadequado da pressão arterial ou insuficiência cardíaca
A hipertensão descompensada e a insuficiência cardíaca em descontrole exigem, por outro lado, tratamento prévio. Logo depois, o risco cirúrgico se reduz após o ajuste clínico eficaz. Afinal, a cirurgia ocorre somente após alcançar níveis seguros de estabilidade.
ENTRE EM CONTATO COM A DRA. JULIANA
Por fim, em caso de dúvidas ou se você vai passar por uma cirurgia em breve, entre em contato com a Dra. Juliana e agende sua avaliação pré-operatória cardiológica.
Nós cuidamos do seu coração em cada batida. Invista na vida.
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